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PLANTAS MEDICINAIS: TOMATE

Plantas Medicinais
Nome popular
TOMATE
Nome científico Lycopersicum esculentum (L.) H. Karst.
Família Solanáceas
Sinonímia popular Tomate, tomateiro
Sinonímia científica Solanum lycopersicon L.
Parte usada Folha e fruto
Propriedades terapêuticas Diurético, laxativo, elimina o ácido úrico, antioxidante, antiinflamatório, antifúngica, inibidora da absorção do colesterol.
Princípios ativos Água, açúcares, ácidos orgânicos, pectinas, potássio, fósforo, vitaminas, pigmentos sais minerais; saponinas; tomatina, tomatidina, solanina, ácido clorogênico, furocumarina.
Indicações terapêuticas Cicatrizante em queimaduras, gargarejos, aftas e sapinhos, tratamento de Candida albicans, auxiliar no tratamento de hiperplasia benigna de próstata, auxiliar no tratamento para redução de colesterol.
Informações complementares
Nomes em outros idiomas
  • Tomato (inglês)
  • Pomerolo, pomodoro (italiano)
  • Pomme d´amour (francês)
  • Gur-bagem; Takkal
Origem
América do Sul - região andina. Foi levado para a Europa e América do Norte.
Características gerais
Planta anual, ereta, com ramos herbáceos, muito ramificada. Flores amarelas, dispostas em cachos. Fruto comestível em diversos formatos, geralmente globoso, de casca fina e vermelha, com muitas pequenas sementes.
Outras espécies
  • Solanum muricatum (tomate-francês);
  • Lycopersicon pipinellifolium Mill.
Princípios ativos
Frutos maduros: água, açúcares (sacarose, frutose, glicose); ácidos orgânicos (málico, cítrico, tartárico, oxálico e succínico); pectinas; potássio; fósforo; vitaminas (A, B1 - tiamina, B2 - riboflavina, B5 - niacina, C - ácido ascórbico); pigmentos (licopeno - que dá a cor vermelha ao fruto - e xantofilas).
Folhas: rutina; sais minerais; saponinas; tomatina, tomatidina, solanina. Contém ainda ácido clorogênico e furocumarina.
Uso medicinal - receitas populares
Queimaduras
O decoto das folhas aliviam queimaduras e aceleram o processo de cicatrização.
Artrite
O suco de tomate, com um pouco de salsa, auxilia no tratamento de artrite (Balbach).
Hiperplasia de próstata
Usar diariamente na alimentação, ou em forma de suco: uma xícara por dia, durante vários meses (Matos, 2002). Já existem medicamentos fitoterápicos à base de licopeno, podendo ser utilizados, com segurança, no lugar do fruto ou do suco.
Candidíase bucal (sapinhos)
Usa-se o bochecho do sumo recém-preparado por trituração do fruto e passado na peneira (Matos, 2002).
Artritismo, reumatismo
Tomar diariamente 100 a 200ml de suco de tomate fresco todos os dias.
Para reduzir ácido úrico
Tomar diariamente 200 a 250ml de suco de tomates frescos e maduros.
   Uso culinário
Usos alimentares Em molhos, saladas, sucos.
Contra-indicações
Internamente, o fruto do tomate verde não deve ser usado, devido à presença de um glicoalcalóide esteroidal, a solanina. Pessoas sensíveis ao ácido oxálico também não devem ingerir tomate (Panizza, 1997).
Enquanto se estiver ingerindo quantidades grandes de tomate (fruto), deve-se evitar a exposição, demorada, ao sol, devido à ação fotossensibilizante das furocumarinas presentes no tomate (Lorenzi, 2002).
As folhas não devem ser usadas internamente, apresentando fortes efeitos como: diarréia, cólicas, vômitos.
As folhas também são utilizadas popularmente como abortivas.
Outras variedades

  • Tomate pêra: pequeno, piriforme e vermelho; em São Paulo é utilizado pelas indústrias;
  • Tomate Santa Cruz: tem um inconfundível "umbigo" e é resistente a pragas;
  • Tomate rei Humberto: pequeno, retangular, vermelho-escuro, de sabor brando;
  • Tomate Ficarazzi: grande, achatado, pode pesar até 700 gramas;
  • Tomate Marglobe: globular, liso, carnoso; tamanho variando de médio a grande;
  • Tomate Ponderosa: muito grande, desigual, amarelo, pouco conhecido no Brasil.
Referências bibliográficas
  1. BALBACH, Alfonso, As hortaliças na medicina doméstica, Editora M. V. P., 21ª edição, São Paulo, p.333-339
  2. CRAVO, Antonieta Barreira, Frutas e ervas que curam, Hemus Livraria e Editora S/A, 2000, Curitiba, p. 180-182
  3. GONSALVES, Paulo Eiró, Alimentos que curam, 14ª edição, IBRASA, 2002, São Paulo, p. 125
  4. GRUENWALD, J. BRENDLER, T., JAENICKE, C. et al., Physicians Desk References for herbal medicines, 2ª edição, Thomson Medical Economics at Montvale, New Jersey, 2.000 p.
  5. LORENZI, Harri, MATOS, F. J. Abreu, Plantas medicinais no Brasil - nativas e exóticas, 1ª edição, Instituto Plantarum, 2002, Nova Odessa, p. 451-452.
  6. MATOS, Farmácias vivas, 4ª edição, Edições SEBRAE / Editora UFC, 2002, Fortaleza, p. 221-223.
  7. PANIZZA, Sylvio, Plantas que curam - cheiro de mato, 20ª edição, IBRASA, 1997, São Paulo, p. 192-193.
  8. Terapia Alternativa, receitas naturais para manter o corpo saudável e bonito, Editora Europa, , 1999, São Paulo, p. 109.
Colaboração
Débora Gikovate, Bióloga, Especialista em Plantas Medicinais (São Paulo, SP), janeiro de 2005.
http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/index.asp

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