Nome popular | TANCHAGEM |
Nome científico | Plantago spp. |
Fotos ampliadas | 1 | 2 |
Parte usada | Toda a planta |
Propriedades terapêuticas | Expectorante, antidiarréica, cicatrizante, adstringente, emoliente, depurativa, laxativa. |
Indicações terapêuticas | Inflamações bucofaringeanas, dérmicas, gastrintestinais e das vias urinárias. |
Informações complementares Dos três tipos de tanchagem: maior, média e menor, a descrição refere-se a tanchagem maior. Origem Proveniente da África, Ásia e Europa. Descrição A tanchagem tão bem se aclimatou no Brasil que se desenvolveu subespontaneamente nos terrenos próximos a habitações. Planta perene, pubescente ou quase sem pelos, que atinge ate 50 centímetros de altura. Suas folhas grandes, espessas, ovais, glabas em ambas as faces, com cinco a nove nervuras e pecíolos longos, dispõem-se em roseta junto ao solo. As flores, branco-amareladas ou avermelhadas, reúnem-se em espigas cilíndricas e alongadas nas extremidades de hastes medindo ate 40 centímetros de comprimento. Produz cápsulas contendo de oito a 16 sementes pequenas e angulosas, muito apreciadas pelos pássaros. As folhas da tanchagem são comestíveis e ligeiramente aromáticas. As sementes encerram 10% de um óleo denso, amarelo e de sabor agradável, lembrando o da nogueira, também utilizado na alimentação. Para uso terapêutico a planta deve ser coletada depois de bem desenvolvida, em meados do verão, seca a sombra e em local arejado. Cultivo Como cresce espontaneamente em toda parte, a tanchagem não costuma ser cultivada, propaga-se através de sementes e facilmente se auto-ressemeia. Indicações Expectorante, antidiarréico (folha), cicatrizante, adstringente, emoliente e depurativo. Usada no tratamento das inflamações bucofaringeanas, dérmicas, gastrintestinais e das vias urinárias. As sementes são laxativas. Propriedades medicinais A tanchagem detém qualidades adstringentes, depurativas, cicatrizantes, expectorantes e hemostáticas, administrando-se, por via oral, nos casos de ardor do estômago, afecções respiratórias, diarréia, desinteira e inflamações crônicas dos rins. Gagarejos: recomenda-se para afecções da boca e da garganta, gengivites e parotidite. Preparo e dosagem indicada Infusão: 1 xíc. de cafezinho de folhas frescas picadas em 1/2 litro de água, tomar 1 xíc. de chá a cada 6 horas para infecções bucofaringeanas e 1 xíc. a cada 8 horas para problemas gastrintestinais. Gargarejo: acrescentar à infusão 1 colher de sopa de sal comum, gargarejar 3 vezes ao dia. Infusão: utilizar 1 colher (sopa) de sementes em 1 copo de água fervente. Deixar uma noite em maceração. No dia seguinte, em jejum, tomar o copo (laxante suave). Cataplasma: colocar as folhas frescas amassadas sobre feridas para favorecer a cicatrização. Bibliografia Martha Batista - Educadora, Terapêuta Naturalista (Anápolis, GO) - Julho de 2007 Fonte: http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/index.asp |
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