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PLANTAS MEDICINAIS: URUCUM

Nome popular URUCUM
Nome científico Bixa orellana L.
Fotos ampliadas 1 | 2
Família Bixaceae
Sinonímia popular Urucu, urucu-ola-mata,achiote,bixa
Parte usada Semente, raiz, folhas
Propriedades terapêuticas Expectorante, hipotensor, vermífugo, afrodisíaco, digestivo.
Princípios ativos Flavonóides, flavonas, ácidos fenólicos, açúcares livres, ácidos graxos saturados, carotenóides, bixinos, norbixina, vitamina C.
Indicações terapêuticas Emagrecimento, bronquite, faringite, doenças pulmonares, asma, febre, moléstias cardiovasculares, ferimentos, queimaduras, inflamação.
Informações complementares Fotos: Pharmazie | Gadar
Origem
Amazônia Brasileira.
Descrição
Arbusto de 2-5m de altura , 10cm de diâmetro, peciolos largos, folhas alternas, inteiras, simples, ovadas. Inflorescências panículas terminais, flores vistosas, andróginas; rosadas com manchas púrpuras.
Fruto cápsula ovóide loculicida com numerosas sementes ovóides recobertas por um arilo espinhoso, descoloração variando de amarelo pardo a vermelho púrpuro.
Propagação
Por semente, desenvolve-se satisfatoriamente sob as mais diversas condições climáticas, preferindo solos profundos, permeáveis e bem drenados.
Uso fármaco-terapêutico
  1. Bronquite, faringite, expectorante;
  2. Hipotensor, vermífugo, tratamento de doenças pulmonares, asma, febres, afrodisíaco, moléstias cardiovasculares;
  3. Ferimentos, queimaduras;
  4. Digestivo, inflamação.
Parte utilizada: (1) folhas; (2,3) sementes; (4) raiz. Modo de usar: (1,2) infusão; (3) pó; (4) decócto.
Uso popular
Utiliza-se as sementes para emagrecer: 3 sementes (2xdia) na 1ª quinzena, 4 sementes na 2ª quinzena (2xdia), 5 sementes na 3ª quinzena (2xdia) e assim vai até completar 3 meses. Queima calorias, acelera o metabolismo e diminui o colesterol. (PASTORAL DA SAÚDE DE CUIABÁ-MT)
Outros usos
As sementes são industrializadas produzindo um pó vermelho denominado colorau, usado para tempero culinário.
Utilizado pelos indígenas como repelente e protetor da pele contra os raios solares.
O arilo contêm o pigmento bixina usado como matéria prima de corantes.
Os restos das cápsulas, após a retirada das sementes, podem ser empregados como adubação orgânica e cobertura morta e em mistura com rações para alimentação animal.
A tintura do fruto é poderoso antídoto do ácido cianídrico que é o veneno contido na raiz da mandioca.
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Colaboração
Isanete Geraldini Costa Bieski, Farmacêutica, Especialista em Plantas Medicinais pela Universidade Federal de Lavras (UFLA, MG), agosto de 2005.

Fonte: http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/index.asp
 

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