Nome popular | MARACUJÁ | |
Nome científico | Passiflora alata Dryand | |
Família | Passifloraceae | |
Parte usada | Folha | |
Propriedades terapêuticas | Diurético, depurativo, sedativo, antiinflamatório, calmante, antitérmico, vermífugo, antiespasmódico. | |
Princípios ativos | Alcalóides indólicos (harmana, harmina, harmol, harmalina), flavonóides (vitexina, isvitexina, orientina, 0,55g % de apigenina), glicosídeos cianogênicos, álcoois, ácidos, gomas, resinas, taninos | |
Indicações terapêuticas | Dores de cabeça de origem nervosa, ansiedade, perturbações nervosa da menopausa, insônia, taquicardia nervosa, doenças espasmódicas, nevralgias, asma. | |
Informações complementares Origem O maracujá é originário da América Tropical, com mais de 150 espécies nativas do Brasil. Histórico A primeira referência ao maracujá, no Brasil, foi em 1587 no tratado descritivo do Brasil como "erva que dá fruto". Foi NIC. MONARDIS quem, em 1569, descreveu a primeira espécie do gênero Passiflora, a saber, P. incarnata L., mas sob o nome de Granadilla. Devido as suas propriedades terapêuticas, tem valor medicinal: as folhas e o suco contêm passiflorina, um sedativo natural e o chá preparado com as folhas têm efeito diurético. Possui valor ornamental devido as suas belas flores. Seu uso principal, no entanto, está na alimentação humana, na forma de sucos, doces, geléias, sorvetes e licores. Na década de 70, a comercialização do produto baseava-se apenas no mercado "in natura". Nos anos 80, as indústrias extratoras de suco estimularam a expansão da cultura e o mercado do produto industrializado. Na década de 90, a cultura apresenta sua maior expansão em terras paulistas, já que tem sido a alternativa agrícola mais atraente para a pequena propriedade cafeeira. Representa uma boa opção, pois o retorno do capital investido é rápido e permite ao produtor dispor de um capital de giro durante quase o ano todo, variando esse período de acordo com o local de produção, podendo ser de doze meses no Estado do Pará, dez meses na Bahia, sete a nove meses em São Paulo e assim por diante. O maracujá é uma boa fonte de carboidratos. Contém vitaminas A e C, além de vitaminas do complexo B. É rico em minerais como cálcio, fósforo e ferro. Ele tem propriedades depurativas, sedativas e antiinflamatórias. Suas sementes atuam como vermífugos. Por essas características, está incluído na monografia da Farmacopéia Brasileira. Acredita-se popularmente que o chá de suas folhas, além de atuar como calmante, é também um antitérmico eficaz e que ajuda no combate às inflamações cutâneas, mas essas duas ações não têm confirmação científica, sendo apenas parte de crendices populares. Propriedades farmacológicas Devido às frações alcaloídicas e flavonoídicas, o maracujá age como depressor inespecífico do sistema nervoso central, resultando em uma ação sedativa, tranqüilizante e antiespasmódica da musculatura lisa. A passiflorina é similar à morfina e é um medicamento de grande valor terapêutico como sedativo e que apesar de narcótico, não deprime o sistema nervoso central. O seu uso diminui por instantes a pressão arterial e ativa a respiração, deprimindo a porção matriz da medula. Possui efeitos analgésicos o que justifica seu emprego nas nevralgias. Contra indicações Pessoas com hipotensão. Efeitos colaterais Deve-se controlar o uso das folhas em forma de chá, pois existem riscos de intoxicação cianídrica, conseqüente ao uso de doses exageradas. Interações Pode haver potencialização dos efeitos com álcool, anti-histamínicos e do sono induzido pelo pentabarbital e também dos efeitos analgésicos da morfina. Pode provocar um bloqueio parcial do efeito das anfetaminas. Pode ser associado com a valeriana e lúpulo nos casos de insônia. Bibliografia
Informações complementares Os efeitos calmantes da planta, especialmente em quadros insones e ansiosos, foram confirmados pelo Ministério da Saúde. Existem vários maracujás e a composição de cada um pode ser diferente. Há o edulis, o incarnarta, o corulea L, etc. (mais ou menos 600 espécies). Podem ter (e quase todos tem ): alcalóide indóico (passiflorina ,harmina, harmanol, harmol, harmalina), flavonosídeos (vitexina, isovitexina, isoorientina, orientina, lucelina, saponarina, quercitina, crisina), esteróis (Dr. Luiz Carlos Leme Franco). Dosagem indicada contra inquietações nervosas, irritação frequente e insônia. Maracujá (Passiflora edulis) - Parte usada: folhas. Preparo e dosagem: Infusão - na dose de 4 a 6 xíc. de chá, toma-se 1 a 2 xícaras à noite. No site do Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) há mais informações sobre maracujá: descriçao, clima, solo, formação de mudas, plantio, tratos culturais, pragas, doenças, rendimento. Consulte aqui Fonte: http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/index.asp |
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