Nome popular | MALVA |
Nome científico | Malva sylvestris L. |
Família | Malvácea |
Sinonímia popular | Malva, malva-alta, malva-de-botica, malva-grande, |
Parte usada | Folhas, frutos, sementes |
Propriedades terapêuticas | Adstringente, mucilagenosa, suavizante de tecidos, antiinflamatória, laxativa |
Princípios ativos | Mucilagem, caroteno, vitamina C e do complexo B. Sementes secas têm cerca de 20 % de proteínas e 35 % de gordura. |
Indicações terapêuticas | Bronquite, tosse, asma, enfisema pulmonar, coqueluche, colite, constipação intestinal, contusões, afecções da pele, furúnculos, abscessos, picaduras de insetos, afecções da boca e garganta. |
Informações complementares Outros nomes científicos
Bianual ou perene nativa da Europa, de 40 a 70 cm de altura. Descrição É uma erva (pequeno porte) ereta e decumbente que tem os ramos com casca fibrosa, folha simples com nervação, palmada de margens lobadas e serreadas. Possui flores vistosas, púrpura ou rósea dispostas nas axilas foliares. Os frutos são aquênios discóides. No Brasil ocorre mais a M. parviflora L. com características e nomes semelhantes à acima, quase sempre substituindo a primeira. É muito usada na ornamentação de jardins em locais de clima temperado e como hortaliça, mas é mais conhecida como medicinal, tanto na Europa como no Brasil. É adstringente e mucilagenosa, portanto útil como suavizante de tecidos e antiinflamatória (Bown, D. 1995. The Herb Society of América-Encyclopedia of Herbs & Their Uses. dorling. New York). Dioscórides e Plínio, na Idade Média já a aplicavam para amolecer o ventre, curar indisposições, tratar queimaduras e picada de insetos. Uso medicinal As folhas e frutos, como infuso, são usadas na bronquite, na tosse, asma, enfisema pulmonar, coqueluche e em colite e constipação intestinal. È laxativa em doses um pouco mais alta que o corriqueiro. Externamente, como banho localizado, é empregado em contusões, afecções da pele, furúnculos, abscessos e picaduras de insetos, e como bochecho ou gargarejo para afecções da boca e garganta, como já provaram RL Boorhem em 1999, D. Bown em 1995, D. Alzugaray e C. Alzugaray em 1996. Possui mucilagem, caroteno, vitamina C e do complexo B. Sementes secas tem cerca de 20% de proteínas e 35% de gordura. A alteia (Althaea officinalis) faz parte da família. Colaboração Dr. Luis Carlos Leme Franco (Curitiba, PR). Referência FRANCO, L.C.L.; LEITE, R. C. Fitoterapia para a mulher. Corpomente, Curitiba, 375p. 2004. O livro, com 375 páginas, abrange assuntos como amamentação, miomas, leucorréia, esterilidade, distúrbios menstruais, climatério, frigidez, mostrando as plantas que atuam nestas patologias Fonte: http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/index.asp |
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