Nome popular | KARITÊ |
Nome científico | Butyrosperum parkii Kotschy |
Família | Sapotaceae |
Parte usada | Manteiga dos frutos. |
Princípios ativos | Ácidos oléico, esteárico e láurico (principalmente); hidrocarbonetos, esteróis, tocoferóis e proteínas. |
Indicações terapêuticas | Dores reumáticas, rinite |
Informações complementares Nome em outros idiomas África. Características Árvore de ciclo perene, cresce espontâneamente nas savanas do oeste africano (Mali e Burkina Faso) nos solos bem drenados e balanceados da região. A árvore é robusta, medindo até 20m de altura, com o tronco medindo até 1m de diâmetro. Só produz seus primeiros frutos quando alcança 25 anos de idade, e chega a sua plenitude aos 40 ou 50 anos. Seu fruto em forma de uma grande ameixa chega a medir até 6cm. A polpa do pericarpo é comestível enquanto fresca e contém de 1 a 3 sementes, envolvidas por uma casca fina e quebradiça. Seus dois cotiledôneos são grossos e contém cerca de 50% de uma substância gordurosa. Cada árvore produz entre 15 e 20kg de frutas frescas, as quais produzem de 3 a 4kg de polpa. Para produzir 1kg de manteiga de Karité, é preciso cerca de 4kg de polpa. Para fazer a manteiga de Karité, o fruto é espalhado no chão para secar por um certo período e então a pôlpa é separada da casca e esmagada a frio. A manteiga é extraída por pressão. A produção é pequena, mas esse processo mantém os princípios ativos da fruta intacto. A manteiga quando pronta, apresenta um aspecto de uma pasta cremosa, de cor esbranquiçada e um odor mais ou menos característico. Depois de corretamente refinada, a manteiga perde quase que completamente este odor. Uso medicinal Em uso externo, em dôres reumáticas (massagem) e congestão da mucosa nasal nas rinites (aplicação local). É levemente irritante quando em contato com os olhos. Outros usos No campo da Cosmiatria, a manteiga de Karité é recomendada para uso em área de pele muito sensível, sujeita à desidratação e com irritações, além de ajudar na manutenção da elasticidade da pele. É antialergênica, o que a habilita a ser usada em áreas como os tecidos das mucosas e em volta dos olhos. Referências João Luiz Dias, arquiteto aposentado pelo Centro Federal de Ensino Tecnológico (CEFET/PA). Setembro de 2006. Érika Alves Tavares Marques, Bióloga (Universidade Federal Rural de Pernambuco) |
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