Nome popular | HIBISCUS |
Nome científico | Hibiscus sabdariffa Lineo |
Fotos ampliadas | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 |
Família | Malvácea |
Sinonímia popular | Hibisco, azedinha, vinagreira, quiabo-azedo |
Sinonímia científica | Hibiscus acetosus Noronha |
Parte usada | Cálices secos, folha |
Propriedades terapêuticas | Demulcente,colerética, hipotensora, diurética, colerético, laxante, antiespasmódica, adstringente, expectorante, protetor da mucosa estomacal, digestivo, fluidificante do suco biliar. |
Princípios ativos | Mucilagem, antocianinas (hibiscina, cianidina, delfinina), pigmentos flavônicos, ácido tartárico, málico cítrico e hibístico, fitosteróis (sitosterol, campestrol, ergosterol, estigmasterol) |
Indicações terapêuticas | Constipações e irritações de vias respiratórias, |
Informações complementares Conhecido popularmente como hibisco, hibiscus, cardadé, té de Jamaica (em espanhol); red sorrel ou jamaica sorrel (inglês); carcade (italiano) ou roselle (francês), é um subarbusto anual das Malváceas com cerca de 2 m de altura, bastante ramificado na base, talos arroxeados, robustos e folhas caulinares trilobadas. Suas flores são axilares, solitárias, apresentam um cálice carnoso em corola amarelada. É uma planta asiática que hoje existe silvestre no Egipto, México, Jamaica, Sri Lanka. Exige solo drenado. Usam-se os cálices secos. Tem mucilagem, antocianinas (hibiscina, cianidina, delfinina), pigmentos flavônicos, ácido tartárico, málico cítrico e hibístico, fitosteróis (sitosterol, campestrol, ergosterol, estigmasterol). A mucilagem o faz demulcente e útil em constipações e irritações de vias respiratórias. Os flavonóides lhe dão propriedade espasmolítica( intestinal), colerética, hipotensora e diurética. Há trabalho mostrando que a flavona gosipetina inibe a com versão de angiotensina I em II. Também abaixa a taxa de lipídeos totais no sangue. As antocianinas = efeito vasodilatador. O povo o usa como diurético, colerético, laxante e antiespasmódico. Curiosidade: na Suíça é chamada de kerkade e aromatiza vinhos. Os talos dão o que se chama cânhamo de hibiscus. Há uma variedade, a H. rosa sinensis L, ou rosa china, com corola branca, amarela ou roxo-purpúreo que também aparece no Caribe onde é usada como adstringente e expectorante. Colaboração: Dr. Luiz Carlos Leme Franco, médico fitoterapeuta e professor de Fitoterapia Outros sinônimos científicos
Outros nomes popularesCaruru-da-guiné, azeda-da-guiné, quiabo róseo, quiabo-roxo, rosélia, caruru azedo.OrigemÁfrica oriental e tropicalConservaçãoAs folhas e flores (cálices) são secas ao sol, em local ventilado e sem umidade. Armazenar em sacos de papel ou de pano.Outros princípios ativosFolhas: proteínas, fibras, cálcio, ferro, carotenos, vitamina C Flores: mucilagens, ácidos orgânicos (cítrico,málico e tartárico), flavonóides, derivados antociânicos.Dosagem indicadaDigestivo estomacal, refrescante intestinal, diurético,protetor da mucosa(bucal,bronquial e pulmonar)Em uma xícara (chá) coloque 1 colher (sopa) de flores (cálices) picadas e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara (chá) de 1 a 3 vezes ao dia. Podem ser acrescentadas algumas gotas de limão. Fluidificante do suco biliar, digestivo estomacal, refrescante intestinal Coloque 3 colheres (sopa) de folhas (cálices) picadas em meio litro de vinho branco seco. Deixe em maceração por 8 dias, agitando de vez em quando e coe. Tome 1 cálice antes das principais refeições. Protetor da mucosa (estomacal e intestinal)Coloque 1 colher (chá) de flores (cálices) picadas em 1 xícara (chá) de água em fervura. Desligue o fogo, abafe por 10 minutos, espere amornar e coe. Tome 1 xícara (chá) 3 vezes ao dia. Efeitos colateraisNão foram encontrados.Informações complementaresO gênero hibiscus compreende 200 espécies de plantas anuais, perenes, arbustos e árvores que formam parte da flora tropical e subtropical. O Hibiscus sabdariffa, em geral, é anual e alcança em média uma altura de 2 a 3 m. As folhas inferiores são ovaladas e simples, ao passo que as superiores tomam uma forma lobulada.Os talos terminam em um ralo ramo de flores de um amarelo pálido, rosa arroxeado ou púrpurea. A espécie típica tem flores amarelas, existindo o cultivar "Albus" de flores brancas e outras com ramagem verde. Quando terminam a floração estas formam um cálice vermelho e carnoso. O cálice contém uma quantidade de pigmentos vegetais e ácidos e se usa como bebida popular e refrescante. O conjunto de cálice e corola formam a parte mais importante da planta, que popularmente é chamado de fruto, que é uma cápsula oval, com 5 lóbulos, revestida de pelos finos e picantes, contendo no interior várias sementes. Colhem-se as folhas e as flores, sendo que para consumo, deve-se extrair somente o cálice das flores. Usado na forma de chás dão um colorido especial e um sabor muito bom. Um específico efeito medicinal ainda não é comprovado. Mas vale lembrar que este hibisco não é o hibisco ornamental tão comum no Brasil. CulináriaPara os naturalistas usa-se fazer gelatina natural. Usa-se gelatina incolor com o chá do hibisco adoçado devido ao seu lindo vermelho natural que substitui corantes químicos. Geléia de floresEm um pilão, coloque 5 colheres (sopa) de flores (cálices) frescas e amasse bem até adquirir uma consistência pastosa. Em seguida adicione 3 colheres (sopa) de açúcar cristal. Leve ao fogo brando e deixe em fervura, mexendo sempre com uma colher de pau para não grudar no fundo da panela. Quando adquirir o ponto de geléia, desligue o fogo e ainda quente, acondicione em vidros até a boca e tampe. Espere esfriar e armazene em geladeira. Utilize como geléia no desjejum. Bibliografia
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