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PLANTAS MEDICINAIS: SEGURELHA

Nome popular SEGURELHA
Nome científico Satureja montana L.
Família Lamiáceas (Labiadas)
Sinonímia popular Alfavaca-do-campo
Parte usada Sumidades floridas ou as folhas
Propriedades terapêuticas Estomáquica, carminativa, expectorante, antiespasmódica, antisséptica, tônica, aperiente, antidiarreica.
Princípios ativos Óleo volátil (essencial) - carvacrol, cineol, cimeno, terpenos, timol, nitrofenol; taninos 4 a 8,5 %
Indicações terapêuticas Auxiliar no processo da digestão, tratamentos broncopulmonares, asma, bronquite, eliminação de gases, picada de marimbondo, diarrréia.
Informações complementares Nomes em outros idiomas

  • Savory, Summer savory (inglês);

  • Bohnekraut (erva-feijão, pois é um excelente flavorizante para feijão), pfeffertrant (alemão);

  • ajedrea de jardín (espanhol);

  • sarriete des jardins (francês);

  • santorregia (italiano) Outras espécies

  • Satureja hortensis L.

  • Satureja repandra Origem
    Europa meridional, crescendo espontaneamente em lugares elevados de colinas.
    Características gerais
    Planta anual ou bienal - em climas de invernos frios, é anual, que atinge 10 a 40 cm de altura. Folhas pequenas, com 12 a 37 milímetros, coriáceas (com textura semelhante ao couro), brilhantes, glabras (sem pelos), estreitas, pontiagudas, de cor verde escura; flores brancas, cor-de-rosa ou lilases, que florescem durante todo o verão e são muito perfumadas.
    A segurelha é uma planta que cresce em qualquer tipo de clima, menos os muito quentes ou muito frios.
    Indicações terapêuticas
    Auxiliar no processo de digestão. Indicada nos tratamentos broncopulmonares (fluidifica as secreções, facilitando sua eliminação pela tosse). Indicada para o tratamento de asma e bronquite. Auxilia na eliminação de gases. Auxilia as circulações locais, provocando rubefaciência (vermelhidão) no local da aplicação.
    Pode ser usada externamente para aliviar os efeitos de picadas de marimbondos.
    Na Europa é usada para matar a sede excessiva dos diabéticos; usada em casos de diarréia, devido à presença de taninos.
    Receitas populares
    Chá
    25 a 30 gramas para 1 litro de água. Tomar três vezes ao dia antes ou após as refeições.
    Chá para o estômago
    Colocar 10 gramas de sumidades floridas para 250 ml (1 copo) de água fervente. Deixar esfriar por 15 minutos, coar e tomar três vezes ao dia.
    Chá contra dores de estômago
    Ferva uma colher (sopa) de galhos floridos em uma xícara de água. Tampe e deixe amornar. Tome 4 xícaras pequenas ao dia.
       Uso culinário
    Usada como aromatizante de alguns licores. Possui sabor aromático e picante.
    Considerada um ótimo condimento, tornando legumes que contém fécula, mais digeríveis. Auxiliar, também, na digestão de carnes de caça e comida "pesadas".
    Para aproveitar melhor sua propriedade na culinária, sugere-se manter a segurelha e ramos e moê-la na hora do uso.
    Combina bem quando usada com orégano, tomilho ou salsinha em pratos que levam cebola.
    Um pouco de história
    Planta originária da Europa já adaptada à Austrália e ao Brasil. Foi considerada um estimulante psíquico e físico, recebendo o apelido de "sátiro".
    Gregos e romanos a consideravam um bom remédio contra picadas de cobras. A S. hortensis é conhecida como segurelha-de-verão e possui sabor picante, que lembra o da pimenta.
    Contra-indicações
    Não foram encontradas na bibliografia consultada.
    Referências bibliográficas
    1. CREASY, Rosalind, The edible herb garden, Periplus, 1999, Singapura, p. 57
    2. FOSTER, Steven, TYLER, Varro E., Tyler´s honest herbal, 4th edition, The Haworth Herbal Press, New York, 2000, p.341-342
    3. GOMES, Marcos, As plantas da saúde, 1ª edição, Paulinas, 2002, São Paulo, p. 263
    4. HERTWIG, Igor F. Von, Plantas aromáticas e medicinais, Ícone Editora, São Paulo, 1986, p. 410-418
    5. MORGAN, René, Enciclopédia de ervas e plantas medicinais, 8ª edição, Hemus Editora Ltda., São Paulo, 1997, p. 158
    6. Plantas que curam - a natureza a serviço de sua saúde, Editora Três, São Paulo 2001, volume 35, p. 440
    7. READER´S DIGEST Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais, 1ª edição revisada, Rio de Janeiro, Reader´s Digest Livros, 2001, p.292
    8. RHOMER, Francis, O livro do chá, Editora Aquariana, São Paulo, 2002, p. 169
    9. TESKE, Magrid, TRENTINI, Anny Margaly M., Compêndio de Fitoterapia, 3ª edição, Herbarium, Curitiba, 1997, p. 256-257
    Colaboração
    Débora Gikovate, Bióloga, Especialista em Plantas Medicinais (São Paulo, SP), fevereiro de 2005 Fonte: http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/index.asp

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