Nome popular | NOGUEIRA |
Nome científico | Juglans regia L. |
Família | Juglandácea |
Parte usada | Folhas, casca verde dos frutos, gemas |
Propriedades terapêuticas | Adstringente, antiparasitária, tônica, depurativa, hipoglicemiante, antianêmica, antiraquítica, antirreumática, antidiarrêica, eupéptica, antiastênica, antibiótica, cicatrizante, anti-sifilítica, antiflogística, antisséptica. |
Princípios ativos | Possui taninos (gálhicos e elágicos), juglona, juglandina, glicose, inusitol, peptídeos, resinas, naftoquinonas (no pericárpio dos frutos), cálcio, vitamina C, carotenos, flavonóides (quercetol e campferol) e alguns ácidos. |
Indicações terapêuticas | Útil aos tuberculosos em geral, mal de Pott (tuberculose óssea), psoríase, herpes, eczema, diabete, corrimento vaginal, feridas, ulcerações |
Informações complementares Descrição É uma grande árvore asiática regida pelo Sol, das Juglandáceas cuja madeira é muito requisitada pela marcenaria e para fazer pólvora e as folhas, casca verde dos frutos e gemas são usadas na medicina vegetal. O nome Juglans vem do fato de que sua amêndoa tem a forma do cérebro de Júpiter, segundo os romanos. No Brasil encontra-se mais ao Sul. Seu caule tem casca acinzentada e rugosa, suas folhas pequenas e brancas são imparipinadas, compostas, com 7-9 folíolos e as flores verdosas, masculinas e femininas se reúnem na extremidade das ramas. O fruto é drupa com epícárpio verde e carnoso onde está uma noz comestível e usada para fabricação de um óleo muito apreciado em certas regiões. Propriedades terapêuticas É adstringente, antiparasitária, tônica, depurativa e hipoglicemiante, antianêmica, antiraquítica, antirreumática, antidiarrêica, eupéptica, antiastênica, antibiótica (pelas naftoquinonas, parentes das antraquinonas), cicatrizante, anti-sifilítica, antiflogística, antisséptica, pela juglona, que é também antifúngica poderosa. Uso medicinal e dosagem indicada É útil no mal de Pott (tuberculose óssea). Por ser muito tônico e ter taninos, que auxiliam a restauração do parênquima pulmonar, é util aos tuberculosos em geral também. Trabalha na psoríase, no herpes, no eczema e no diabete (abaixa a taxa de glicemia). Tornam os cabelos acastanhados. Mulheres com corrimentos via vaginal podem ser beneficiadas com banhos de infusão de 100g de folhas/litro de água em irrigações (ou chás de flores). Também podem ser usadas em feridas e ulcerações. Usada também como afrodisíaco. Internamente usa-se em infuso de duas colheres de sopa para um litro de água, em 3 xícaras ao dia. Externamente pode ser usada em compressas ou gargarejos em doses 3 vezes maiores que o uso oral. A homeopatia a usa muito. Cuidado Não deve ser dado a nutrizes e gestantes. Colaboração Dr. Luis Carlos Leme Franco (Curitiba, PR). Referência FRANCO, L.C.L.; LEITE, R. C. Fitoterapia para a mulher. Corpomente, Curitiba, 375p. 2004. O livro, com 375 páginas, abrange assuntos como amamentação, miomas, leucorréia, esterilidade, distúrbios menstruais, climatério, frigidez, mostrando as plantas que atuam nestas patologias. Fonte: http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/index.asp |
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