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Nome popular | CEREFÓLIO |
Nome científico | Anthriscus cerefolium (L.) |
Fotos ampliadas | 1 |
Família | Apiaceae |
Sinonímia científica | Anthriscus longirostris Bertol., Cerefolium anthriscus (L.) Beck, Cerefolium cerefolium (L.) Sch. & Thell., Chaerophyllum sativum Lam., Scandix cerefolium L. |
Parte usada | Raiz |
Propriedades terapêuticas | Tônica, depurativa, diurética, hipotensiva |
Princípios ativos | Flavonóides, lignana, óleo essencial. |
Indicações terapêuticas | Problemas na circulação, contra radicais livres, recomendado para a memória. |
| Informações complementares Histórico
Esta erva é nativa do Oriente Médio, provavelmente sul da Rússia e do Cáucaso, e possivelmente foi introduzida na Europa pelos romanos. Tornou-se uma das ervas mais utilizadas na culinária francesa, na qual é considerada indispensável. O cerefólio embora tenha sido utilizado como uma droga é empregada principalmente como aromática para fins culinários (Fejes et al. 2000a).
Constituintes
Metilcavicol, 1-alil-2, 4- dimetoxibenzeno (Fejes et al. 2000).
Atividade farmacológica
O extrato possui atividade antioxidante e anti-lipoperoxidante, é utilizada popularmente para problemas na circulação (Fejes et al. 2000a, Fejes et al. 2000b).
A raiz é usada como tônica no Japão e na China (Mitsugi et al. 1982). Possui atividade depurativa, diurética e hipotensiva (Flamini et al, 1997).
Flavonóides e lignanas da raiz mostraram forte atividade contra os radicais livres, enquanto que o óleo obtido a partir da planta foi menos eficaz. A identificação dos constituintes dos extratos indicam que apiin é o principal flavonóide, deoxipodofilotoxina a principal lignana, e metilcavicol o componente predominante do óleo essencial (Fejes et al., 2003).
O extrato é recomendado para melhorar a memória (Adams et al., 2007).
Referências
- ADAMS, M., GMUNDER, F., HAMBURGER, M. 2007. Plants traditionally used in age related brain disorders—A survey of ethnobotanical literature. Journal of Ethnopharmacology 113 (2007) 363–381.
- FEJES, S., LEMBERKOVICS, E., BALÁZS, A., APÁTI, P., KRISTÓ, T.S., SZÖKE, E., K&EACUTERY, A. AND BLÁZOVICS, A. 2003. Antioxidant activity of different compounds from Anthriscus cerefolium l. (hoffm.). Acta Hort. (ISHS) 597:191-198 http://www.actahort.org/books/597/597_26.htm
- FLAMINI, G., BILIA, A. R., BERSCHI, M. C., MARTINOTTI, E., MORELLI, I. 1993. Anthriscus cerefolium (L.) Hoffm.: Phytochemical and Pharmacological Study. Pharmacological Research, 27(1).
- MITSUGI, K., KIMIYE, B., YOUKO, M., TADASHI, K., MICHIHIKO, S., TSUNEMATSU, T. 1982. Components of the root of Anthriscus syl6estris Hoffm. insecticidal activity. Yakagaku zasshi 30, 2885–2888.
- FEJES, S., BLÁZOVICS, A., LUGASI, A., LEMBERKOVICS, É., PETRI, G., KÉRY, Á. 2000a. In vitro antioxidant activity of Anthriscus cerefolium L. (Hoffm.) extracts. Journal of Ethnopharmacology 69 () 259–265).
- FEJES, S., BLAZOVICS, A., LEMBERKOVICS, E., PETRI, G., SZO ¨KE, E., & KERY, A. (2000b). Free radical scavenging and membrane protective effects of methanol extracts from Anthriscus cerefolium L. (Hoffm.) and Petroselinum crispum (Mill.) Nym. ex A.W. Hill. Phytotherapy Research, 14, 362–365.
Colaboração
Marcelo Rigotti, Engenheiro Agrônomo (UNESP, Botucatu, SP) |
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