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Guaraná do Amazonas

Nome popular GUARANÁ
Nome científico Paullinia cupana Kunth
Fotos ampliadas Site Raintree
Família Sapindaceae
Parte usada Semente (em pó)
Propriedades terapêuticas Tônico estomacal, energético, afrodisíaca, aperiente
Princípios ativos Cafeína, óleo fixo, resina, ácidos, amido, tanino, saponina, teofilian, alantoína.
Indicações terapêuticas Dispepsia, flatulência, diarréia, gases e prisão de ventre
Informações complementares Uso medicinal
O Guaraná é empregado como potente fator energético. Confere ao organismo ação vitalizante de bem estar. O seu uso diário é um preceito de complemento e higiêne alimentar, estimula as funções cerebrais, aumentando a capacidade intelectual.
Experiências demonstraram que datilógrafos foram mais rápidos e tiveram insignificantes números de erros quando fizeram o uso deste suplemento alimentar que é por excelência um fármaco-terapêutico.
É tido ainda como tônico estomacal, despertando o apetite, prevenindo e curando perturbações gastro-intestinais, como dispepsias, flatulências, diarréias, gases e prisão de ventre.
Com seu uso diário a defesa orgânica se exalta e age contra os elementos causadores dos disturbios fisiológicos. É estimulante mas não leva à excitação, não alterando o ritmo normal do coração, remoçando o organismo e estabilizando a temperatura corporal.
Faz restabelecer também as funções sexuais, chegando a ser considerado afrodisíaco por aqueles que dele fazem uso.
Dosagem indicada
Usa-se de preferência antes do desjejum ou antes de iniciar qualquer esforço físico ou mental. Um colher de chá em meio copo de água. Deve-se misturar bem o guaraná com açúcar antes de adicionar a água. Uma a duas cápsulas duas vezes ao dia.
Referência: O pó de guaraná é um produto comercial encontrado em farmácias. O texto foi extraído de um desses produtos. Março, 2004.

Informações complementares
(Continuação) Propriedades terapêuticas
Tônico, estimulante das funções cerebrais, antiflatulento, antiesclerótico, antidiarreico, afrodisíaco.
Constituintes
Cafeína, óleo fixo, resina, ácidos, amido, tanino, saponina, teofilian, alantoína.
Uso
10g ao dia, em infusão ou decocção. Ou uma colher de sopa do fruto em infusão, duas vezes ao dia.
Curiosidades
Quem primeiro estudou o guaraná foram os alemães em 1940. A sua origem faz parte do folclórico indígena da Amazônia.
Referência

  • BERNARDES, A. Brazilian Herbs, Folklore, History & Uses. Shogum. Rio de Janeiro. 1984.
  • SOUSA, M. P.; MATOS, M. E. O.; MATOS, F. J. A . et al. Constituintes químicos de plantas medicinais brasileiras. Universitária. Fortaleza. 1991.
Colaboração
Dr. Luis Carlos Leme Franco (Curitiba, PR), abril 2006.
Informações complementares
(Continuação) Dados químicos e farmacológicos
As sementes do guaraná contém 2,6-7,0 % de cafeína, além de quantidades menores de outros alcalóides com o núcleo de purina (teofilina, teobromina e outros). Foram também isolados taninos ( + - 12%), catequina, amido, gorduras, resinas, saponinas, mucilagem, pigmento vermelho e colina.
As propriedades estimulante e adstrigente do guaraná são devidas ao seu alto teor de cafeína e taninos (Leug, 1980, Herman, 1982).
Fonte consultada

  • Simões, C. et al. Plantas da Medicina Popular no Rio Grande do Sul. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1986.
Colaboração
Rosa Lúcia Dutra Ramos, Bióloga (Porto Alegre, RS)

Fonte: http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/ver_1pl.asp

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